domingo, 20 de junho de 2010

Black Music

Michael Philips é um adolescente de 13 anos, americano, porém residente do Rio de janeiro, negro e fanático por basquete e jazz. É sequestrado no caminho, quando voltava do colégio para casa. O ônibus escolar, que perpassava um bairro carioca, foi interceptado por um carro contendo três pessoas caracterizadas de Bin Laden e armados com UZIs. Um deles, chefe do morro para onde levaram o sequestrado, é He-mam de 17 anos, branco, franzino e que sonhava em ser um famoso rapper. Jô, de 16 anos, é uma das muitas namoradas do sequestrador. O aprendizado que tivera foi baseado nas conversas com a irmã que era ex-prostituta e nos sons do funk de Tati Quebra-Barraco. Foi a encarregada de cuidar do menino enquanto seu pai não pagava o resgate. Assim, um laço começou a ser estabelecido pelos personagens ao longo da narrativa.
O romance representa a situação da favela sem ter que dar ênfase à miséria, diferentemente da forma como a literatura brasileira sempre retratou. O livro conta como se deu a formação conflitante e perigosa desse trio amoroso. Menciona, também, os problemas sociais e a violência do Rio cruzando perspectivas de mundos e referencias musicais diferentes. Os jovens personagens compartilham sonhos, enquanto a raiva e o medo ao longo da história se transformam em compaixão, amizade e amor.

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